Formação da medicina orgânica académica tem excluído os parâmetros psicológicos e energéticos
- Filomena Santos
- 16 de mai. de 2021
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A medicina moderna tenta recusar qualquer elemento xamânico, sendo a ideia dominante de que os elementos subjectivos devem ser excluídos duma ciência da vida – ideia influenciada pelo sucesso de estudos positivistas adoptados na Física depois de Newton. A medicina interna moderna baseia-se na teoria da bacteriologia desenvolvida por Pasteur, segundo a qual uma doença infecciosa resulta da entrada de bactérias num corpo vivo. Por outro lado, a cirurgia, baseia-se na teoria segundo a qual qualquer doença resulta da morte de tecidos celulares; é o que subentende a citologia, desde Virchow. (citopatologia)
Hoje, estas duas teorias são amplamente aceites, quase sem críticas. Se apanha frio ou lhe dói a garganta, pensará naturalmente que a bactéria que entrou dentro de si deve ser combatida com antibióticos. Se tiver um tumor, este deve ser retirado cirurgicamente. São as teorias médicas mais comuns sobre as doenças. Quem trabalha no campo da medicina moderna, e que sabe pouco sobre psiconeuroimunologia, nega o facto, bem comprovado, de que o sistema imunitário humano é, por si só, eficaz no tratamento de numerosas doenças.
Em vez disto, preferem pensar que as doenças desaparecem se os factores etiológicos forem controlados pela medicina, ou se os tumores forem retirados cirurgicamente. Não tomam em consideração a força vital existente num corpo vivo, porque a “força vital” não pode ser avaliada objectivamente e, por isso, está para além das suas faculdades cognitivas. O paradigma da “objectividade” não é apenas o paradigma da formação médica, mas o da educação académica no seu todo.
‘Qi Healing’ de Toshihiko Yayama, editado em 1993
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