Incompatibilidade dos alimentos, um segredo da naturopatia.
- Filomena Santos
- 23 de fev. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 27 de jul. de 2024

O seu naturopata é o equivalente ao seu médico de família que em vez de receitar remédios receita e ensina sobre alimentos, suplementos, exercícios, estilos de vida. É um indiscreto que vai querer saber tudo sobre si e a sua família, o seu trabalho, a sua vida social. O naturopata precisa de conhecer de tudo um pouco tal como o seu médico de clínica geral.
Sempre que necessário irá encaminhá-lo, para um colega terapeuta (podologia, acupunctura, osteopata, etc. ) ou para até para uma especialidade médica ou fazer análises clínicas. Uma das ciências naturais que o naturopata precisa conhecer é a trofologia.
Sabem o que é a trofologia?
Pois bem, a trofologia é a ciência que estuda a alimentação do ser humano. A palavra trofo quer dizer alimento e logia quer dizer estudo. Esta ciência natural dá à espécie humana o segredo da saúde, da longevidade e do optimismo.
Um dos ramos mais importantes da trofologia são as incompatibilidades químicas dos alimentos. É um dos segredos para não haver más digestões.
Incompatibilidades
*incompatibilidades quer dizer: que dois ou mais alimentos comidos juntos ou durante uma digestão completa não vão bem entre si, por desafinidade química, produzindo má digestão, dores de cabeça, alterações sanguíneas e nervosas, dores hepáticas, cólicas, diarreias, etc.
Ovos, leite e queijo combinam mal com mel, frutas secas ou oleaginosas.
Cereais (trigo, milho, arroz, massas, aveia, centeio, cevada, pão) combinam mal entre si. E, com leguminosas secas (feijão, grão, lentilhas, favas, ervilhas), feculentos (milho, sorgo, milho-miúdo, arroz, tef, trigo - mandioca, batata-doce, inhames e batata branca - banana-pão) e limão.
Cereais combinam mal com batatas, ou batata-doce.
Cereais e feculentos combinam mal com frutas ácidas e leguminosas.
Frutas oleaginosas (amêndoa, avelã, castanha de caju, castanha-do-pará, amendoim, nozes, pistache e outros), azeite e sal combinam mal com frutas doces, mel e açúcar.
Crustáceos, carnes, peixes e aves combinam mal com frutas frescas doces.
Vinhos e sal combinam mal com melancia, leite e figos.
Frutas doces, açúcar e mel, queijo, leite e manteiga combinam mal com hortaliças, raízes e frutas-legumes (tomate, pimentos, beringelas, pepinos e abóbora).
Leguminosas secas (feijão, grão, lentilhas, favas, ervilhas) combinam mal entre si.
Drogas e sal combinam mal com frutas.
Limão e outras frutas ácidas e vinagre combinam mal com tomate, leite, castanhas, bananas, cereais feculentos e leguminosas.
Leite e água combinam mal com saladas cruas, tomates e frutas sumarentas (tomadas em cima ou vice versa)
Compatibilidades
Compatibilidade quer dizer: harmonia de dois ou mais alimentos entre si, comidos numa mesma refeição, os quais não produzem mal-estar ou dores, mas sim uma íntima satisfação normal, fisiológica, de alegria e bem-estar durante a digestão, sintomas de nutrição e regeneração celular.
Frutas secas e mel combinam com frutas frescas e doces.
Leite, queijo e ovos combinam com cereais, feculentos e leguminosas.
Cebolas e tomates combinam com bananas.
Cereais combinam com hortaliças, raízes ou frutas doces e oleaginosas
Feculentos ou tubérculos farináceos combinam com frutas doces ou sumo de uvas.
Legumes combinam com frutas doces ou manteiga.
Pão, queijo, gema de ovo e nata combinam com fruta oleaginosas, ovos, e manteiga cozida.
Frutas doces combinam com gema de ovo e pão.
Frutas frescas e sumo de uva combinam com gema de ovo, queijo e massa fina cozida só com água.
Frutas secas e mel combinam com frutas frescas doces.
Legumes combinam com tomate, abóbora, beringelas e saladas.
Azeite, frutas oleaginosas ou ovos combinam com limão e hortaliças.
Azeite, hortaliças e raízes combinam com ovos, batatas, batata-doce ou cereais ou leguminosas.
Bananas combinam com leite, gema de ovo ou frutas frescas.
NOTA:
Alimentos que mais resíduos deixam no organismo humano são:
Moluscos, polvos, conchas e caracóis do mar.
Extraído do livro “Trofologia prática e trofoterapia” do prof. Nicolas Capo




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